Ana Martins Singh é apaixonada por animais desde pequena e gere a página Pet Sitting & Reiki4petsViseu, onde promove a sua actividade. A componente do sitting é relativa a levar os animais a passear, cuidar deles e fazer serviço de transporte. Reiki para animais era algo que desconhecia que existisse e foi muito instrutivo poder entrevistá-la sobre o assunto.
Em primeiro lugar, importa definir o que é o reiki. Segundo a nossa entrevistada é um método de captação de Energia Universal para “um animal mais feliz, saudável e tranquilo”. Os seus serviços não dispensam uma consulta prévia especializada de um veterinário. No entanto, “O reiki, usado como terapia terapia complementar, pode auxiliar no processo de auto-cura do seu animal. Pode ser aplicado em animais de qualquer idade. Auxilia no processo de cura física e energética após uma cirurgia, em animais com problemas de stress, ansiedade e de comportamento”.
Ana explica que o reiki não tem religião, apesar de não se desvincular da fé das pessoas. Permite sincronizar os chakras e sintonizar o animal com a energia que flui através do contacto com as mãos que o tocam visando um resultado positivo.
“Os animais são como as crianças pequenas, não têm tabus, são completamente puros. São seres mais abertos, que podem escolher não receber o reiki e saírem quando quiserem”.
Ana Martins Singh conta-nos que praticou reiki numa cadelinha abandonada, que apesar de ter as funções vitais estáveis, não comia, estava prostrada. “Não se levantava, estava esquelética, a soro e tinha perdido a vontade de viver”. O animal mostrou-se receptivo ao reiki e em poucos dias já se alimentava e caminhava normalmente. “Mas a decisão de aceitar ou não reiki tem de partir deles, não os podemos obrigar”, volta a frisar.
Assim como nas pessoas, há animais com bloqueios ou que não querem ser tratados com esta terapia complementar. “Tudo é energia, este corpo físico é apenas um invólucro enclausurado. A cura acontece de dentro para fora. O que fiz com aquela cadelinha, que foi um caso feliz, foi fortalecer a sua auto-estima que estava muito em baixo, ela estava num quadro de depressão e precisava desse tipo de cuidado”.
Outras experiências gratificantes que Ana Martins Singh destaca são tratar de animais quando os donos vão de férias, que incluem dar comida, escovar (no caso do pêlo assim necessitar) e fazer companhia. Os animais com quem mais se tem ocupado são gatos, cães e pássaros.
Ana Martins Singh termina dizendo que a qualidade dos nossos pensamentos, as nossas crenças e tudo que faz parte da nossa constelação mental influencia a pessoa em que nos tornamos e garante que “há uma luz que nos une”.
Paula Gouveia